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12. O que aprendemos na UC "Aprendizagem Baseada em Problemas". - Ana Sofia e Patricia Águas

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Fonte: Google Realizar esta Unidade Curricular foi muito gratificante, pois de fato, proporcionou no decorrer do desenvolvimento dos dois trabalhos, a aquisição de conhecimento com o desenvolvimento de habilidades e atitudes como: coordenar um grupo, realizar estudo autodirigido, argumentar em grupo, apresentar o trabalho de forma estruturada. Entender que cada membro do grupo possui um papel importante, em que todos contribuem, com divisão de tarefas, definição de datas para entrega; o que organiza o trabalho coletivo, além de seguir a metodologia dos 7 passos. O professor é facilitador do processo de aprendizagem com tutoria dos grupos de trabalho. É importante que os alunos tenham clareza dos passos, saibam definir boas estratégias, sejam responsáveis pelo grupo de forma colaborativa, tenham autonomia para realização dos estudos, e estejam dispostos a desenvolver novas habilidades no decorrer do trabalho. A ABP é uma abordagem colaborativa e participativa centrada no alu

11. A importância de ensinar Geografia? - Ana Sofia

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Fonte: google.com A importância de ensinar Geografia é atualmente uma grande responsabilidade que os professores da disciplina enfrentam, dadas as temáticas e responsabilidades inerentes à disciplina. Numa era em que o tema dos “Direitos Humanos” é fundamental no ensino, a Geografia sendo transversal a várias áreas científicas, tem um papel crucial no sentido de fazer mudanças de atitudes e valores através da transmissão e demonstração de informações e conhecimentos. De acordo com uma entrevista realizada à Professora Suzanne Daveau (2012) pela Editora Sebenta a questão central foi quais os motivos de ser importante ensinar Geografia, ao que a Geógrafa respondeu “A Geografia serve para compreender o mundo e o que nos rodeia” e acrescentou atualmente a informação está facilmente acessível aos alunos através das novas tecnologias, mas segundo a Professora Suzanne é fundamental que compreendam o que visualizam, ou seja, a Geografia é a ciência que ajuda a entender o mundo q

10. "Psicologia Educacional" por Nelson Piletti. - Patrícia Águas

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Fonte: Google Este livro  foi leitura obrigatória em uma das disciplinas que cursei n a graduação (licenciatura), na década de 1990 no Brasil, e o reencontro em uma das cadeiras do Mestrado em Ensino de Geografia.  Já naquela época se discutiam questões importantes da Psicologia da Educação, e percebo que muitas delas ainda são atuais e necessárias, pois contribuem para a reflexão do papel do professor em sala de aula, do processo de aprendizagem e do papel da escola na sociedade. Para o autor, a contribuição da Psicologia da Educação abrange dois aspectos fundamentais: 1º Compreensivo do aluno - “Compreensão de suas necessidades, suas características individuais e seu desenvolvimento, nos aspectos físico, emocional, intelectual e social. o aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com preocupações e problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que precisa ser compreendido pelo professor e pelos demais profissionais da escola, a fim de que tenha co

9. The Story of Stuff - Ana Sofia

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Nesta publicação tenho como objetivo principal partilhar a atividade que desenvolvi através da minha aprendizagem na Unidade Curricular “Aprendizagem Baseada em Problemas”. Desta forma utilizei os instrumentos e as ferramentas que me foram fornecidas pelo Professor Herculano para aplicar ao meus alunos do 9.º ano de escolaridade em sala de aula e a experiência foi bastante gratificante, dado que os alunos foram os atores principais da atividade e desta forma a aquisição de conhecimentos foi percepcionada com sucesso. Para aplicar esta atividade de acordo com os conteúdos programáticos em abordagem, nomeadamente “Interdependência entre espaços” e o “Desenvolvimento Sustentável” utilizei o documentário de Annie Leonard “Story of Stuff (“A História das Coisas”), tendo como objetivos principais desmontar as cadeias de produção no sistema económico convencional, ou seja de onde vêm e para onde vão as coisas que consumimos; entender o nosso papel enquanto consumidores e por últi

8. Professor Joãozinho Orvalho: uma experiência educativa. - Patricia Águas

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Fonte: Google   Professor Joãozinho Orvalho é título de uma crônica que destaco aqui, em que se imagina um professor brasileiro na atualidade, a ensinar seus alunos e a pensar como John Dewey, por Antunes (2014, p. 169-171):      Lá no interior do Estado da Bahia onde vivia, qualquer conceito de escola possível abrigava classes multisseriadas. E nem poderia ser diferente. Regiões extremamente pobres, distantes das cidades industriais e mais desenvolvidas desse Estado, quando no espaço rural do município existia uma sala e na mesma era possível abrigar alunos de diferentes séries, isso já era considerado um “luxo”. Luxo ainda maior era, entretanto, encontrar professora ou professor que se habilitasse naquelas lonjuras lecionar. Mas, Joãozinho, ou Professor Joãozinho Orvalho, como exigia ser chamado, não reclamava das limitações e nem mesmo de em sua sala abrigar níveis diferentes de aprendizagem e de conhecimento. “Sua” escola era peculiar e seu jeito de ministrar aulas “dif

7.Carta das Cidades Educadoras - Ana Sofia

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Num momento em que o tema “Direitos Humanos” nunca esteve tão presente como atualmente e que a “Declaração Universal dos Direitos Humanos” implementada a 10 de dezembro de 1948 pela ONU é constituída até aos nossos dias por lemas para diversas ações de melhoria, quer dos indivíduos, quer dos territórios e ainda considerando que no dia 30 de novembro se assinala o “Dia Internacional das Cidades Educadoras”, que alicerça os seus dispostos com base nos “Direitos Humanos” e outras igualmente importantes como: Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966), Declaração Mundial da Educação para Todos (1990),  Convenção nascida da Cimeira Mundial para a Infância (1990) e Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (2001), este tema é na minha opinião extremamente pertinente para abordar. A Carta é atualmente composta por 493 cidades de 36 países distribuídos por todos os continentes e considera que as cidades, grandes ou pequenas, dispõem de inúmeras possib

6. O trabalho de campo na Geografia Escolar. - Patricia Águas

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Foto: Trabalho de Campo, VII Jornadas IGOT dos professores de Geografia. Miradouro dos Capuchos/Caparica - Patricia Águas, set. 2019   O trabalho de campo é uma experiência de aprendizagem que se utiliza de uma metodologia de coleta de informações para estudo geográfico em escala local. Para Esteves, et al (2018), o trabalho de campo é entendido como um método de estudo de problema em contexto e inclui diferentes fases e metodologias que tentam responder a perguntas de investigação relacionadas com problemas concretos e contextos das alunos. Os autores Alexandre e Diogo, citado por Esteves, et al. (2018, p, 82), “propuseram uma classificação das visitas de campo em três tipos correspondentes a diferentes momentos do trabalho de campo: (1) observação / motivação a ser realizada antes de abordar o conteúdo geográfico, utilizada como motivação para a aprendizagem e orientar os alunos no processo de questionamento da realidade; (2) coleta de dados, correspondendo a uma f

5. Educação Geográfica: aulas "gaiolas" ou "asas"? - Patricia Águas

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Fonte: https://purareflexao.blogspot.com/2011/11/gaiolas-e-asas-rubem-alves.html        No artigo de Cachinho (2005) sobre o tema “Formação e inovação na educação geográfica: os desafios da pós-modernidade” o autor faz referência ao texto de Rubem Alves de 2004, intitulado “Asas ou Gaiolas. A Arte do Voo ou a busca da Alegria de Aprender”, ao abordar o problema da educação na sociedade contemporânea, relacionando-o com a crise actual vivida pela educação geográfica.    Como cita (Cachinho, 2005, p. 461): “A ideia é muito simples, para este autor há escolas que são gaiolas e escolas que são asas. As primeiras existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo, porque pássaros engaiolados são pássaros sob controlo. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. (...) As segundas, que são asas, pelo contrário, não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar.”    A este respeito, destaco aq

4. "Lixo Extraordinário" - Ana Sofia

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Fonte: google O documentário " Lixo Extraordinário " é um registo do trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, um enorme aterro sanitário localizado no Rio de Janeiro no Brasil. Vik Muniz, e como ele afirma, mostra neste documentário como tenta “mudar a vida de um grupo de pessoas com material que usam no seu dia-a-dia”. O artista mostrou como tal é possível com tão pouco, a sua veia humanitária e o seu talento foram o motor para a transformação de vida de um grupo de pessoas que já quase tinham desistido. Este documentário também mostra como algumas situações emergentes, como por exemplo, o desemprego, um divórcio, a morte, pode ser o fio condutor para alguém entrar numa vida como a de “catador de lixo” e assim consequentemente transformar a vida de inúmeras pessoas. Fonte: google Durante o documentário visualizado houve algumas ideias e frases que me fizeram pensar, muitas ditas pelo próprio artista plástico. Frases essas que me

3. Aprendizagem Baseada em Problemas. - Patricia Águas

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Fonte: Google Na aprendizagem baseada em problemas (ABP) os alunos usam "gatilhos" do cenário do problema para definirem seus próprios objetivos de aprendizagem. Posteriormente, realizam estudo autónomo antes de retornar ao grupo para discutir e refinar o conhecimento adquirido. A ABP não se trata apenas de solução de problemas por si só, mas usa problemas apropriados para aumentar o conhecimento e a compreensão. (Wood, 2003) “A aprendizagem em grupo facilita não apenas a aquisição de conhecimento, mas também vários outros atributos desejáveis, como capacidades de comunicação, trabalho em equipa, resolução de problemas, responsabilidade autónoma em aprender, compartilhar informações e respeitar os outros.” (Wood, 2003, p. 328) Combina a aquisição de conhecimento com o desenvolvimento de habilidades (aptidões) e atitudes genéricas, além das já citadas: presidir a um grupo, ouvir, cooperar, avaliar criticamente a literatura, aprendizagem autodirigida e uso de re